terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Modernidade...


No banco é assim.. Imagina nas teclas do computador... Solta, aperta, solta, aperta, empurra.... É porque a velhice trás alguns déficits... Amanhã com certeza pode ser você (Nhaaaa... mentira né.... lá você vai falar assim: Um grande, um pequeno, um minúsculo, um grande, um pequeno... Ahh não mereço). A liberdade que temos para pensar desperta inúmeros risos, da maneira que bem imaginarmos, só não vale deixar de sorrir e ser careta.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Uma peça

Quando falta uma peça em mim, sinto tanta falta, é como se parte de mim estivesse sem firmamento, tivesse perdido a vitamina e aos poucos se enfraquece.
Quando falta uma peça em mim, me viro a aprender a me dar conta de que às vezes é necessário faltar algo para aprendermos a dar valor.
Quando falta uma peça em mim, fico sem soluções e apenas com a ausência nas mãos... como se eu não tivesse capacidade suficiente para resolver um problema.
Quando falta uma peça em mim, tento buscar outras para encaixar, mas não adianta muita coisa, as peças são únicas e quando faltam, nem exportação faz milagres.
Quando falta uma peça em mim, me entristeço por não saber como encontrar e me perco no cheio que esvaziou rapidamente dentro de mim. 
Quando falta uma peça em mim, perco a direção, a orientação, ando na contramão, paro na frente do caminhão e desperto esticada no horizonte vazio que permanece no meu caminho.
Quando falta uma peça em mim, brinco de pique esconde, advinha o que é, polícia pega ladrão... tento me divertir com a situação.
Quando falta uma peça em mim, me ponho a escrever até que o cansaço mergulhe meu ser em um novo amanhã, onde quem sabe eu acorde e encontre a peça que fugiu do meu tabuleiro.
Uma peça importante é aquela que cada pessoa consegue deixar seu número, sua marca, sua conquista e importância... E quando essa peça falta inúmeras reações posso tomar durante o jogo.

Porque metade de mim é amor...

Amar dói, amar fere, amar machuca, porque amar ensina e para aprender precisamos muitas vezes cair, tropeçar e até mesmo sangrar. 
Amar alegra, amar constrói, amar edifica, amar é uma arte e para pintá-la é preciso conhecer as cores da vida e os tons da alma...
Amar é estar perto de pessoas que gostamos, é se preocupar sem perder a consciência, é zelar sem que a pessoa perceba, é homenagear, acolher, olhar, sentir... Amar é uma das lições que mais reprova.
Sei que amo, porque sou filha do Amor, 'tal Pai, tal filho', diz um ditado. Mas que meu amor supere os limites e as barreiras da alma, que ele seja severo e bruto a ponto de descobrirem em seu silencio o carinho e o aconchego de quem ama. Que minha forma de amar seja fria e dura, para que a descoberta do seu calor ultrapasse a epiderme e alcance o misterioso prazer divino. 
Que eu aprenda com a saudade a superar as fraquezas que me derrubam, a solidão que me corrói e a revolta que me destrói, que eu ultrapasse na lição da saudade e entenda que saudade é o amor que fica em mim, mesmo que ele vague solitário seja a certeza de que jamais deixarei de amar, porque a metade de mim é amor, e a outra metade também. (Jedsapm)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Impulsos e ações

Algo em mim que não mudaria é a forma de agir por impulso. Pode até trazer inúmeras decepções, mas eu não mudaria, trás mais emoção à vida, e se não for assim não tem muita ação e nem muito prazer nas coisas que tenho vontade de fazer, afirmo isso pela minha personalidade mesmo que muitos discordem. Não gosto de ficar pensando muito se devo fazer uma coisa ou não (isso trás várias consequências às vezes), mas gosto de agir logo, fazer o que dá na cabeça, o que tenho vontade. Já até recebi conselho de que isso não é bom, para eu pensar muito antes de agir, mas se a gente faz uma 'merda' é natural né?! Muita gente tem indigestão, nossas atitudes impensáveis também tem. Talvez futuramente eu venha me arrepender do que fiz ou faço, mas muito difícil, eu olho para todos os ângulos e me arrependo se for do último caso mesmo e se for resolver alguma coisa. Talvez agir por impulso me dê uma característica de autonôma, independente e até mesmo imatura... Mas é algo que já está lacrado em mim, me deu vontade vou e faço.... negócio de ficar pensando envelhece muito. Talvez seja somente uma fase. Se for, que seja vivida.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Aspirações Natalinas

     A festa natalina uma celebração onde primordialmente encontramos a união entre as pessoas, a partilha, a caridade... Uma festa perdida, onde muitos já submergiram até a noção de como é, outros que desconhecem, outros que ver como um dia qualquer.
     Como celebram o seu aniversário? Recebes no mínimo um abraço ou uma palavra carinhosa, nisto não falho. O homem que faz aniversário neste dia, assim como você em seu aniversário recebe abraços, também gostaria de ser abraçado, de ver sorrisos, palavras balbuciadas de maneira benéfica... Mas o que fazer se tem gente que completa este dia como mais um dos 360 dias do ano. Lastimável essa espécime de pensamento. Gostaria que ao menos as pessoas dessem entre sim um abraço, um sorriso e estivessem cientes do significado deste dia, embora nem eu saiba em sua profundidade, mas sei que este dia é tão especial como o meu aniversário, onde eu tenho a esperança de dias melhores, de dias mais alegres, neste dia firma fortemente essa certeza que para alguns já não passa de uma mera ilusão. Triste ser.
     Aspiro para oferecer um sentido mais forte, para que as pessoas conheçam a partilha, a união, a solidariedade e o amor. Aspiro a apresentar um menino luz, que guia, que conduz e ensina ao mundo suas preciosas maravilhas. Aspiro à geração futura que jamais deixem se esquecer o sentido deste dia. Embora muitos jovens e crianças não conheçam o significado do Natal, porque não tem essa vivência (até mesmo dentro de casa), que elas sejam guiadas para o verdadeiro sentido da esperança natalina na pessoa do menino Jesus. Espero todos no meu próximo Natal. (Se assim Deus quer)

Seja um idiota

A idiotice é vital para a felicidade.

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.

Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.

Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
 Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
pas
sageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!

" Texto interessante para conduzir a idiotice, feito por Arnaldo Jabor."

Cena no metrô

Recentemente estive andando de metrô, e vi uma cena que demorei para acreditar ser real e o que realmente acontecia de fato. Quando estou quieta seguindo a algum destino de metrô tenho o hábito de olhar a paisagem que de vez em quando aparecem em algumas estações de paradas do metrô, tem vezes que me pego dormindo de olhos abertos e tomo baita susto (dormir de olhos abertos existe? Nem sei, mas me pego em um horizonte imaginariamente profundo). No vagão em que me encontrava havia uma garotinha de aproximadamente quatro anos, era fantástica a forma com que ela se divertia ali dentro sem cair com as turbinadas que o metrô dava frequentemente, ela tinha uma alegria que à conduzia a um equilíbrio corporal, e sorria tão linda e feliz... fixei minha observação nesta criança, até o dado momento em que ela tinha que partir. Até então eu não havia visto quem acompanhava a pequena. Antes do metrô parar a garotinha se aproxima de um homem que segura em seu ombro e ergue o corpo e logo uma mulher com um bebê no colo também se levanta. A menininha de quatro anos brincava com a mão do homem, que se movia à procura das mãos da menina, nesta dinâmica toda o homem põe a mão no ombro da mulher que com a criança no colo tentava se equilibrar no vagão em movimento, era uma cena meio complicada pois não havia nenhum suporte para tentar pegar equilíbrio, mas mesmo assim a mulher cedia o próprio equilíbrio e também ao homem, mas aí eu me perguntei, porque ele está segurando no ombro dela? Será que ele não pode se equilibrar sozinho? Percebi que ambos eram um casal e junto com as crianças era uma linda família. Ao descer do metrô a mulher colocou o bebê nos braços do homem, a pequena garotinha acenava e sorria para todo mundo, parecia uma princesa, olhei nos olhos do homem para tentar compreender toda a cena, e percebi que ele era cego e toda a cena se resumia em um ato de amor fraterno.

Todos tem um pouco de: Exigência

     Encontrei um pouco de mim ao assistir à uma palestra do Pe. Fábio de Melo, realmente era algo que eu já sabia, mas não conseguia expressar. Na referida palestra houve um trecho na qual ele cita aproximadamente as seguintes palavras: "Quando você abre o coração para Deus, no quesito relacionamento, irresistivelmente a exigência vem à tona" 
     Compreendo que quando abrimos o nosso coração (muito, muito difícil conseguir fazer isso, precisa de uma sensibilidade, certeza, decisão...), é como dizer um 'sim, eu aceito!'. À medida que aceitamos nós buscamos a plenitude de ser na presença de Deus, e através desta busca acabamos ficando mais exigentes conosco, e isso flui no universo exterior.
     Já percebi o quanto sou abusivamente exigente, nunca parei para medir minhas inspirações divinas ou minhas palavras sábias, nem pretendo perder esse tempo, me animo em deixar as sementes espalhadas, pois vou na certeza de que serão boas. Às vezes até me perturbo da minha tamanha dificuldade de relacionamento, para mim era só timidez, mas sei que as exigências andam juntas. Quando criança e adolescente não julgava as pessoas, tenho por mim até hoje não julgar (perda de tempo), mas sempre observei muito os comportamentos, as atitudes, as ousadias... e com isso fui anexando ao que eu chamava de personalidade e de cada situação tirava o certo e o errado, nem imagino de onde tirei o que é certo ou errado, só sei que aprendi, e hoje é o que forma essa minha personalidade repleta de requisitos. Das coisas que não pude observar aprendi errando, tive que realmente errar bastante para aprender um pouco, amo meus erros, muitos deles são tão inocentes, divertidos e involuntários.
     Tenho por mim que o fato de viver 'observando' me fez ser assim exigente, o fato de eu aceitar a lição que a vida ensina mesmo que de forma árdua, me faz mais difícil ainda, com aparência fácil de ser, o fato de eu estar buscando a 'luz' torna-me condutora de uma personalidade mais forte. Não reclamo. Apenas aprendo que precisamos ser exigentes se queremos que alguém nos ame aproximadamente como nós nos amamos.Terminar solitária? (Isso não existe) Mas também nem me preocupo, a vida é muito mais ampla para pequenas preocupações. Mesmo assim exigente, sei que meu amor na graça de Deus transbordará na certeza de que sou amada.

Homenagem a si mesmo

"Esta postagem estava prevista para o dia quinze de dezembro de dois mil e dez, dia em que celebrei um contínuo ano de vida, porém a correria diária e semanal, me ofereceu a oportunidade de postar esses descritos em plena noite natalina. "

     Alguém já parou para prestar uma homenagem a si mesmo? Do tipo: "eu para eu". Pois é, estou preparando uma  homenagem a essa honrosa pessoa.
     Deve parecer meio romântico homenagear a si mesmo, é tão intenso, tão real e profundo, é como se fosse uma declaração de amor por si mesma. Uma homenagem, não do jeito que você gostaria que fizessem para você, mas uma do jeito que você consegue refletir quem você é, do jeito que ninguém é capaz de perceber.
     Acredito que homenagear a si mesmo seja tão profundo quanto homenagear à pessoa que mais amamos ou gostamos, é algo indescritível.
     Nesses meus gloriosos vinte anos, sinto-me como se tivesse nos quinze, ainda mais agora que cortei o cabelo e caí do nível "moça" para ''menininha" (não era essa a intenção do novo look), mas nesta gloriosa conquista quero parabenizar a mim mesma, agradecer pelo dom da vida, pelas saudades, tristezas, alegrias, cantar meus parabéns, desejar minhas felicidades, conduzir meus agradecimentos... só assim estarei mais aberta para receber as felicitações que me cabem de amigos, colegas, parceiros. Acredito que ter um dia feliz está na forma que você está preparado para acolher esse dia e a melhor maneira que minha personalidade encontrou para estar aberto aos dias felizes é homenagear a si mesmo, da maneira mais elegante, profunda e com direito a brinde.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

E eu?

E eu?
Sou aqui, sou ali, sou ácola, sou eu.
Bem , ando meio vidrada com 'Seiquêlá', meio pirada com 'Bandodelá', meio talvez com o 'Quêvocêfez'.
O Seiquêlá me deixou preocupada porque nunca sabe o que tem lá, e é uma obrigação do Seiquêlá me deixar a par de tudo, e agora o seu potencial está caindo, o senhor Seiquêlá sempre me deixou a par do que fazer quando sair de casa, quando chegar em casa. Agora tudo está revirado, o Seiquêlá não me diz mais o que fazer.
Já o Bandodelá já me deixou confusa, porquê não vem mais me visitar, e quando vem não me encontra e quando me encontra estou ocupada, sinceramente o Bandodelá está fugindo dos limites, não me liga, não cronograma nada, mas apesar do rolo que o Bandodelá está fazendo comigo, até que está se saindo bem, pois detesto cronogramas e telefonemas. O bandodelá pode permanecer lá mesmo. (Lá onde? Boa pergunta.)
E o Quêvocêfez, me deixou com uma pulga debaixo do pé, porque realmente eu não sei o que você fez para me deixar assim... (você quem? Boa pergunta.)
Deixar assim como??

Essa não é uma hora propícia para escrever, chega de perguntas ... outro momento procuro as respostas, talvez encontre as razões... mas por agora esgotei.

Choros e Dramas ^^'

     Não sei quem foi o tonto que inventou que perder é ruim, tem gente que  faz drama em copo alagado. As perdas são momentâneas desde que você esteja disposto a superar. Perder é bom, esteja mais preparado para as perdas do que para as conquistas. A preparação para uma perda tem que ocorrer de maneira inconsciente, para que você esteja preparado para a nova conquista. Essa perparação nos remedia de otimismo e auto-estima.
     Do mesmo modo que ganho, preciso esvaziar meu copo para novas doses. Não exagere nas lágrimas por uma perda, se você perde o controle muitas vezes para no fundo do poço (isso é até bom também, pois conhecemos os anjos que nos erguem), chore o suficiente sem escandalizar o seu ambiente e a sua imagem.     
     Um choro silencioso aos ombros de quem parecer propício para o momento, é ideal. E os dramas? Ridículo. Mente pobre, de quem deduz que drama resolve alguma coisa. Se pensar bem, drama resolve sim, mas de maneira manipuladora e até mesmo emotiva. Acreditar no seu potencial, ter segurança em seus atos, e estar de bem com a vida, mesmo que ela pareça mau, faz bem para a saúde emocional, e se alimentar bem, faz bem para a saúde física. Choros fora do controle e dramas fora de cena são danosos à saude emocional.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Todos os dias, um novo dia

Passei meia madrugada incômoda, precisei escrever mesmo sabendo que apenas raridades ao acaso lerão, isso é uma vantagem para o meu expressar espontâneo. Após os desabafos da madrugada, até que minha manhã está bonita, o céu com seus desenhos forrando o imenso azul com suas criatividades em tons brancos. Realmente, nada melhor do quê um dia após o outro, desde que você tenha o anseio de entregar-se ao novo. Ao sair de casa senti o vento sereno, aquela sensação boa de frio e calor, sem pressa para pegar minha condução, meus batimentos estava diferente, talvez cansados, minha respiração também, mas não era aquele cansaço físico mesmo com poucas horas dormidas, talvez seja um cansaço emocional na qual pretendo me libertar por hoje. Ao entrar no ônibus agradeci pela liberdade de andar em condução pública (isso é coisa de probre, 'há os que pensam assim'), essa é a maneira mais singular de apreciarmos melhor a beleza de uma manhã, poucas pessoas apreciam a naturalidade das coisas, mas ela tem um íntimo tão profundo que descrever me renderia uma bela sintaxe psico-filosófica. Coloquei uma bala na boca para assim mergulhar na beleza de uma manhã, em alguns minutos adormeci serenamente. Enquanto a bala demorou trinta minutos para dissolver em minha boca, três pessoas diferentes sentaram ao meu lado no ônibus, duas mulheres e um homem, e meu cochilo leve permanecia sereno, sem preocupações, às vezes desconfio que meu cochilo seja um profundo momento de agradecimento na qual eu me atravesso e adormeço... Mas de uma coisa estou certa, um novo dia só é bom quando nos entregamos a ele, é como se você iniciasse o dia renovado pela graça de Deus, é como se você dissesse um 'Sim' eu quero coisas novas, as de ontem me sirvam de lição, caso for preciso relembrar, que eu continue dispersando todo o meu pensar sobre determinada situação. Isso é uma coisa que farei repetidas vezes, pois há coisas que precisam ser compreendidas em sua complexidade sem limitações. Nesta manhã entrego meu dia para que ele seja um sucesso, assim como eu. E que todos os dias continuem sendo Um novo, único e impecável momento para viver.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Quê isso?

Uma mulher que há muitos andou em meu caminho,
há muito me orientou, educou, zelou... trocou o mundo dela
pelo meu universo, está por cumprir sua sina...
Agora ela merece conhecer o mundo, viver o tempo que ainda existe,
hoje ela está longe, mas sei que voltará logo... daqui alguns dias, que para mim
dura uma eternidade.
Sua ausência me causa uma agitação, uma agonia, mesmo sabendo que mereces
viver parte dos seus desejos... Ando meio desvairada, não sei o que é isso.
Saudades faz isso???

Sinto-me a beira da loucura, digo coisa com coisa, faço nada com nada,
estou prostrada em uma enfermidade que não fui alertada em toda essa experiência de vida, estou prostrada no desanimo... estou sem forças para superar, preciso aprender a superar.

Senhor, ensina-me a apreciar cada momento em que a mulher que me deu a luz ao mundo está ausente, pois sei que ela merece viver e sentir sua graciosa natureza. Que eu consiga dar o meu melhor. Porque sinceramente , não estou me
reconhecendo. Amém.

Domínio x diversidades

Tem tempos que fazemos besteiras, pensamos que vamos enlouquecer, e até perdemos noção de tempo, de voz, de gente... Hoje foi um dia extremamente exausto para mim, não consegui coordenar a diversidade que há entre meus grupos de amizades, quem dera eu poder criar um grupo único, fixo... mas não sei qual o meu defeito, meu mundo é de pessoas tão diferentes entre si, grupos tão diferentes entre si, talvez seja por isso que me perco às vezes. Peço perdão às pessoas que involutariamente deixo chateada, confesso que realmente não sei coordenar meus grupos de amizades, e acabo misturando tudo, o que ocasionalmente não me gera bons resultados senão o desgosto. Hoje senti medo, hoje estou com medo. Mas não consigo expressar que tipo de medo é esse, talvez eu esteja com o medo da perda, não por experiência própria, mas por experiências bem ouvidas e entendidas, a dor da perda de alguém que gostamos e admiramos dói mais que a morte. Quero uma fuga para esse medo inexplicável, minha cabeça está girando procurando saídas, reconciliações, respostas... Passados que não querem seguir caminhos, presentes que me deixam ociosamente preocupada, futuro sempre incerto. Não quero nada certinho, quero apenas conciliação entre eu e eu, o meu eu interno e externo. As vezes me sinto presa dentro de mim, mas não que me seja uma prisão proposital, mas é de natureza, não sei ser uma natureza egoísta, mas com certeza uma natureza precisamente reservada, no fundo sinto que isso não é bom, eu não vivo só para mim muito pelo contrário.
Tudo que eu mais quero é deitar sobre a grama sob a luz da lua e o calor de uma fogueira, sentir como a natureza é tranquila, e como eu queria ser como ela. In ou Felizmente existem pessoas que insistem em andar em meu caminho, mas no fundo sabemos que no final sempre andaremos sozinhos... Tenho os meus anseios, tenho poucos sonhos, posso até vivê-los, mas no fundo sei que no final estarei humanamente sozinha, mas com a alma muito bem entrelaçada. Estou chateada comigo, ainda vou tentar conciliar os 'porquês', tive vontade de escrever besteira, escrevi.
Acho que agora posso descansar umas quatro horas antes de voltar a enfrentar a sina.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A essência dos momentos


Que em todos os  momentos de alegria, eu saiba partilhar com o meu sorriso que será expresso através de palavras confortantes e amigáveis
Que em meus momento duvidosos eu saiba silenciar e buscar a resposta no meu intimo e quando eu tiver uma virgula de certeza eu busque a opinião dos meus companheiros
Que em meus momentos de solidão eu saiba expressar com bons olhos o que estou vivendo, para que as pessoas não sintam-se piedosas da minha existência, mas seguras na minha recuperação
Que em meus momentos de fraquezas eu saiba partilhar com os que cuidam de mim, porque pelo tempo que já vivi sei que quando supero minhas fraquezas sozinha eu aprendo a ficar rude comigo e irônica com o mundo.
Que em meus momentos de dialogo eu aprenda a ser aberta, saiba expressar em palavras e em voz o que penso e o que critico, que o meu som me torne mais amigável comigo mesmo
Que em meus momentos de inspiração eu saiba expressar com originalidade todo o transe de pensamentos e opiniões, que eu elogie, critique, ensine, partilhe
Que em meus momentos de observação eu troque de lugar com a vitima, e não tente mudar o final da historia sem antes saber o final e entender o porque daquele fim
Que eu meus momentos de aprendizagem, eu não ultrapasse um conteúdo já visto antes, so por pensar que eu já sei, que eu entenda por mais que eu alcance os cem anos, eu continuo sabendo menos ainda, por mais que os conteúdos se repitam eles terão uma forma mágica de serem apresentados
Que cada momento seja o mestre da minha vida

sábado, 4 de dezembro de 2010

Amigo de si mesmo

       Amanheço amiga de mim mesma, embora o mau humor de cinco segundos me domine por vezes, renovo em mim a singela alegria de acordar, sorrir e dizer: - Bom dia!
       A paz consigo mesmo floresce nos átrios dos que buscam conhecer o sentido da vida, mesmo que este sentido seja o mais bobo e peculiar possível. Não existe ninguém melhor do que você, a não ser que você permita existir.Não existe ninguém melhor do que eu, pois tenho minha personalidade, meu caráter, meu saber... e isso é o suficiente para eu me sentir grande diante de mim e um grão de areia diante do Mestre, e isso é magnífico. Podem existir pessoas mais aperfeiçoadas, e admiro cada detalhe de experiência de um indivíduo. Nós temos uma raridade profunda dentro de nós, lamentos para os que desconhecem e aplausos aos que buscam conhecer tal raridade. Somos grandiosos, porque nascemos para ser vitoriosos a medida que aprendemos a perder. Se é assim, depois de você vem os outros.
       Os outros são os outros, em sua singularidade, em seus mistérios, em suas construções.. procuro fazer desses 'outros' uma presença contínua de alegria e aprendizado, sem oferecer aos mesmos indiferença alguma, mas os acolhendo de forma tal, que sintam-se por uma ou mais estações participantes de um pedaço de mim.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Entrelaçando as escolhas: - O ônibus

         É bem questionável quando chegamos a um ponto de ônibus e vem aquela aporrinhada que te irrita: - Já era! Meu ônibus já passou!  (Você geralmente sai de casa já resmungando porque seu ônibus já passou!)

         Você ordinariamente por ter um pensamento muito bom, pega o primeiro ônibus que passa e logo atrás desta locomoção, a bendita condução que você aguardava está passando? O que você faz? Tem duas opções.
         Muitos esperam chegar a um destino mais movimentado onde passem vários ônibus que possa o levar para seu desejável lugar. Outros, por questão mais pessimista ou subjetiva (não fiz essa análise ainda), descem do bendito ônibus onde há 3 segundos pagou a passagem e pega o que está atrás. Acontece que ao descer do ônibus o que está atrás passa “rasgando” e nem percebeu o seu aceno. Que patife! Dá até graça se você tiver bom senso.
        Podemos comparar nossa vida, com a decisão do ônibus.
        Temos escolhas, a primeira escolha nos dá a oportunidade de entrelaçar nossos próprios caminhos, mas precisamos arriscar. A segunda escolha nos ensina que para arriscar não precisamos tanto de sorte, mas sim de paciência para ter que esperar a outra oportunidade e tomar uma nova decisão.
       Escolhas más às vezes penso que não existem, agora impensáveis ou impulsiva até se justificam existentes. Uma escolha para ser boa ou ruim, é definida pelo próprio ‘eu’, se faz uma escolha e pensa que ela é ruim, troque de caminho, mas não desista. Todas as nossas escolhas tem uma maneira tão cálida de nos ensinar, só precisamos ter bons olhos, e juntar um bom dinheiro para comprar um carro para quando a paciência estourar sair de casa com ele e voltar com as multas.